4 de mai. de 2015

Não existe comportamento pessoal ou profissional, você é um só!


Cada vez mais o mundo está a nos transformar em duas pessoas distintas, uma delas está dentro da empresa e outra fora. Assim vem sendo o comportamento da maioria das pessoas, é como se houvesse uma transformação quando se toma banho, põe a roupa de trabalho e coloca o pé fora de casa, deixa-se tudo lá dentro e da porta para fora é outra pessoa, a que age profissionalmente segundo o que lhe convir, profissionalismo acima de tudo, é o que dizem. É o que as empresas querem ouvir.

Ora, ora, quantas expressões clichês ouvimos tantas vezes por aí, como "não é nada pessoal, são apenas negócios" ou "amigos, amigos, negócios a parte" e ainda "gosto muito de fulano, mas é péssimo profissional" e "odeio fulano, só aturo porque ninguém faz o que ele faz". Esse jogo de personalidades no universo corporativo vem criando perfis em que as pessoas buscam assumir papéis de acordo com o ambiente e a situação em que se encontram, para atingir o profissionalismo perfeito. 

9 de ago. de 2013

Você é dominado por um "espírito bagunceiro"?


Manter o ambiente de trabalho organizado é algo tão essencial quanto tomar banho todos os dias. Mas, acredite se quiser, ainda há pessoas que parecem estar verdadeiramente dominadas por um espírito bagunceiro. Se você convive com alguém assim, pode estar passando por momentos terríveis no trabalho, sim terríveis! Pode até parecer besteira, mas não é!

Imagina você trabalhar em um local com espaço reduzido onde, apesar das limitações, tudo seria perfeito se estivesse  organizado, arrumado, catalogado, enfim, se estivesse tudo onde deveria estar, do jeito que deveria estar. Porém trabalha com você alguém sem a menor noção de organização: quando pega algo não coloca de volta no lugar; arquiva documentos de qualquer jeito; deixa tudo espalhado em cima da mesa de trabalho dele e da sua também; as planilhas são um horror; se é para vocês completarem a tarefa um do outro, na verdade você precisa fazer tudo de novo porque não entendeu nada; lancha na mesa e meleca tudo; não faz registros de nada... Resumindo, está tudo errado.

10 de jul. de 2013

Verdades Rejeitadas





Dia desses, quando estava arrumando minha filha para levar à escola, ela disse: - Mamãe eu tenho que me arrumar e vestir uma roupa bem bonita, porque hoje vai ter a festa da Páscoa na escola e não é para ir de farda. Então eu disse: - Sim minha pequena, mamãe sabe que vai ter lanchinho diferente, mas vai de farda, porque a tia da escola não falou nada sobre a roupa, vai de farda mesmo viu. Ela insistiu duas ou três vezes que deveria ir com outra roupa, toda arrumada, mas não dei ouvidos e ela foi de farda.

Ao chegar na escola, 70% dos coleguinhas estavam arrumados e 30% de farda, mais ou menos. Minha filha ficou triste e eu indaguei a professora por que não tinha avisado, ela respondeu: - Nós avisamos a cada um deles, dissemos que era para se arrumar que hoje ia ter a festa. Então rebati dizendo que não foi enviado recado para casa, geralmente é anotado na agenda e a professora disse: - Avisamos a todos, ela deu o recado a senhora?... Eu disse que sim, mas... Eu não ouvi...

20 de mar. de 2013

Confissões de uma Administradora


Sou administradora, como o título indica. Comecei a faculdade conhecendo absolutamente nada sobre Administração de Empresas. Só o que tinha em mente era: - vou aprender a administrar uma empresa! - Serei empresária! - Serei gerente! - Serei diretora! - Já me vejo como grande mulher de negócios... E outras afirmativas dessa ordem.

Bem, ao iniciar a graduação, esse meu pensamento foi se modificando e ficou bem diferente, aliás. Depois de estudar diversas matérias gerais e específicas, percebi o quão vasto é o mundo empresarial e que não se resume aos cargos que citei acima. Ao se formar em Administração você pode ser desde um simples auxiliar à um CEO de uma grande empresa. O lugar onde você estará vai depender das oportunidades que não deixou escapar, das horas de estudo dedicadas ao aperfeiçoamento e desenvolvimento de novas habilidades, da vontade de querer algo melhor do que você tem hoje, da visão e percepção do mundo à sua volta, entre outras tantas conjunturas de variáveis controláveis e incontroláveis.

29 de nov. de 2012

As três perguntas que realmente importam numa entrevista




Esqueça de prestar atenção a cada uma das perguntas daquele verdadeiro rosário que é desfiado por recrutadores em cada entrevista de emprego. Na verdade, o que os entrevistadores realmente querem saber é: Você pode fazer o trabalho? Vai gostar muito do que faz? Conseguimos tolerar trabalhar com você? É o que dizem executivos e CEOs, segundo matéria da Forbes. Eles explicam que cada uma dessas perguntas pode ser feita usando diferentes palavras, mas que cada uma delas é apenas uma variação dos seguintes tópicos, que guiam a escolha de um candidato: habilidades, motivação e perfil.

Você pode fazer o trabalho? - A questão não se refere apenas a habilidades técnicas, mas a liderança e a habilidades comportamentais/interpessoais. A técnica ajuda a subir os degraus, diz Kevin Kelly, CEO da empresa de recrutamento e seleção Heidrick & Struggles. Mas, para se manter, diz, são necessárias habilidades interpessoais.

Você vai gostar muito do trabalho? - A motivação é um fator visto como fundamental por muitos CEOs. Segundo Bill Guy, CEO do Cornerstone International Group, a natureza da motivação é essencial. Guy diz que funcionários jovens não querem meramente ser pagos por trabalharem duro, mas vão trabalhar duro porque apreciam o ambiente e os desafios associados ao trabalho.

Conseguimos tolerar trabalhar com você? - Grande parte dessa questão, dizem recrutadores, diz respeito a como o profissional se encaixa na cultura da organização. Sem isso, em pouco tempo o profissional deixará a empresa. Cerca de 40% dos executivos deixam as empresas ou são demitidos em 18 meses, justamente por não se ajustarem à sua cultura.


Segundo a coach Ylana Miller, da Yluminarh Desenvolvimento Pessoal, numa entrevista o que mais é checado são, de fato, as habilidades comportamentais do candidato. Para ela, os três aspectos básicos observados são as ações, os resultados e como a pessoa fez para chegar lá.


— O candidato deve ser objetivo, saber se comunicar bem e ter um roteiro da sua história profissional na cabeça, para poder atender ao que o recrutador irá perguntar — diz Ylana. — A tríade é ‘fazer’, ‘saber fazer’ e ‘como fazer’.

Ela ressalta, porém, que a função de recrutar deixou de estar na esfera somente da área de recursos humanos da empresa, e que há cada vez mais gestores recrutando:

— Infelizmente ainda existem muitos entrevistadores que se perdem numa infinidade de questões sem importância.


O coach Diogo Hudson, da Statux, concorda que habilidades, motivação e perfil estão entre os quesitos principais buscados numa entrevista de emprego. Segundo ele, mesmo que o profissional seja muito bem preparado, é fundamental ter o perfil da vaga - do contrário, seria perda de tempo. Ele explica que as habilidades comportamentais são mesmo as mais procuradas, porque a chamada geração Y está muito bem preparada, com pós-graduação e experiência no exterior, então são essas competências que definem de quem será a vaga.

— Quem passa não é necessariamente o melhor candidato, mas quem se saiu melhor na entrevista — afirma. — O candidato deve estudar a empresa, entendê-la e descobrir no seu perfil o que pode somar a ela. Isso deve ser mostrado para o entrevistador.

Já na opinião do coach Silvio Celestino, os três quesitos são importantes, mas a questão é mais complexa: um futuro chefe avaliará se a pessoa tem habilidades extras para ocupar posições relevantes no futuro. Ou seja, contrata-se não apenas visando ao cargo em questão, mas pensando na capacidade de crescimento futuro do profissional na empresa:

— Em uma entrevista, o profissional deve demonstrar que entende do negócio da empresa e que aprecia quando ela cresce e se destaca no mercado. Pessoas conectadas desse modo com o negócio são as que possuem maiores chances de serem escolhidas.


Créditos: O GLOBO