Durante os dias 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, está acontecendo um encontro muito importante para o futuro do nosso planeta, o futuro dos nossos filhos, netos e todas as gerações que herdarão o que contruirmos hoje.
A Rio+20, Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável, é uma nova tentativa de alertar as pessoas e, principalmente, os governantes e as indústrias para as consequências de todas as ações praticadas hoje e os impactos que causarão no futuro já próximo.
Atualmente somos mais de 7 bilhões de pessoas, que precisam comer, se vestir, receber educação, saúde, precisam trabalhar e ter lazer e esporte, como falou a presidenta Dilma, em um evento sobre meio ambiente. Como podemos atender à uma demanda tão grande se não somos capazes de gerir o que temos na palma da mão, que são os recursos naturais?
Já foi dito por muitos que a natureza não dará conta de suprir as necessidades de tanta gente no mundo. Já foi dito também que, para conservar as riquezas, primeiro temos que acabar com a pobreza e gerar oportunidades de crescimento econômico sustentável, em que as pessoas possam obter renda em harmonia com o meio ambiente.
Porém, em um país onde a pobreza é mantida propositalmente, em favorecimento de alguns poucos governantes que reinam e usufruem de patrimônios e regalias, enquanto o povo sofre na miséria, à espera de ano eleitoral para conseguir trocar a dentadura ou conseguir um emprego para um familiar, é quase impossível acreditar que realmente serão levadas à sério as diretrizes que fomarão o documento "Minuta zero", a ser escrito pelo Secretariado da ONU e que será a base do compromisso dos chefes de Estado por um mundo sustentável.
Com certeza a Conferência trará ótimos resultados, mas no Brasil, a sequência tem um problema a mais para ser resolvido: combater a corrupção.
Abraços,
Adm. Daniele Paulino
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