Então, acordou bem hoje? Com disposição para mais um dia de trabalho? Ou está com aquela velha cara emburrada típica de uma segunda-feira?
Se a resposta for SIM para primeira pergunta, seu dia será agradável, mas será situacional. Se o SIM foi para a última pergunta, seu dia será totalmente situacional e longo, muito longo...
Esclarecendo a confusão acima, vamos a narrativa abaixo:
Uma homem trabalhador acorda às 5:30, briga com a mulher porque o café não está pronto, nem o almoço preparado, briga com o vizinho pelo barulho da noite anterior e discute com os companheiros de ônibus que passaram à sua frente no momento de embarcar. Responde mal uma senhora que encosta sem querer um vaso com flores em sua camisa bem passada.
Passa mais de meia hora andando e reclamando do sol das 7:30...
Ao chegar na empresa, reclama do frio do ar condicionado e dá uma bronca na senhora da limpeza pelo lixo não recolhido.
Então, quando seu supervisor chega, dá bom dia e pergunta: - Como está hoje? O homem responde: - Tudo ótimo! O dia começou perfeito! E o supervisor pergunta: - Vamos almoçar juntos? Há um restaurante com rodízio de camarão aqui perto, estão em promoção. O homem, apesar de ter levado almoço e odiar camarão, responde: - Claro! Adoro camarão! Vamos sim!
Esta situação é típica na maioria das empresas. Apesar de ser definida geralmente como "bajulação", puxa-saquismo", "falsidade" etc, prefiro chamar essa negativa do "eu" em favor do outro como "Comportamento Situacional", que seria a mudança de atitudes, opniões, ações, reações, em detrimento de si mesmo, ou seja, diz o que não pensa, o que não quer, o que não gosta, o que não faz... Objetivando agradar ou dar razão ao outra pessoa que possa lhe favorecer de alguma forma.
Inumeras pessoas são escravas do Comportamento Situacional, por diversos motivos:
- Medo de perder o emprego e acha que essa é a única forma de mantê-lo;
- Desespero, por achar que ninguém o aceitaria como realmente é, levando-o a agir como "acha" que as outras pessoas querem;
- Ambição, ao achar que agradando as pessoas certas conseguirá o que quer;
- Ingenuidade, ao pensar que não é nada demais e que só está fazendo certas pessoas felizes com suas atitudes.
É claro que estamos todos sujeitos à situações em que são necessárias certas atitudes que fujam a nossa habitualidade, no entanto, para muitas pessoas esse tipo de comportamento toma conta de suas vidas e é visto como a única saída, o único meio de sobreviência no ambiente corporativo, ao passo que, quanto mais o tempo passa, mais difícil fica sair desse círculo vicioso, levando a pessoa a não saber mais se definir.
É preciso muito cuidado para não cair nas armadilhas do Comportamento Situacional e sempre ter muito certo, quem você é, seus valores, princípios, moral e ética, que com certeza vão conduzí-lo com mais eficiência aos objetivos que deseja.
Abraços,
Inumeras pessoas são escravas do Comportamento Situacional, por diversos motivos:
- Medo de perder o emprego e acha que essa é a única forma de mantê-lo;
- Desespero, por achar que ninguém o aceitaria como realmente é, levando-o a agir como "acha" que as outras pessoas querem;
- Ambição, ao achar que agradando as pessoas certas conseguirá o que quer;
- Ingenuidade, ao pensar que não é nada demais e que só está fazendo certas pessoas felizes com suas atitudes.
É claro que estamos todos sujeitos à situações em que são necessárias certas atitudes que fujam a nossa habitualidade, no entanto, para muitas pessoas esse tipo de comportamento toma conta de suas vidas e é visto como a única saída, o único meio de sobreviência no ambiente corporativo, ao passo que, quanto mais o tempo passa, mais difícil fica sair desse círculo vicioso, levando a pessoa a não saber mais se definir.
É preciso muito cuidado para não cair nas armadilhas do Comportamento Situacional e sempre ter muito certo, quem você é, seus valores, princípios, moral e ética, que com certeza vão conduzí-lo com mais eficiência aos objetivos que deseja.
Abraços,
Daniele Paulino
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